Todas as cores são, na verdade, raios de luz formados por ondas. O olho humano não capta todos os comprimentos de onda. No arco-íris, por exemplo, “só” enxergamos do azul (onda de 400 nanômetros de comprimento) ao vermelho (700 nanômetros), embora também exista o ultravioleta abaixo dos 400 nanômetros e o infravermelho acima dos 700.
Nosso cérebro também interpreta a soma de todos os comprimentos de onda nesse intervalo, ou seja, de todas as cores, como branco. Por isso se costuma dizer que o branco é a soma de todas as cores. Inversamente, a subtração (ausência) de todas as cores é o preto.
Quando a luz atinge as bolhas da espuma, atravessa diferentes superfícies, sofrendo reflexões e refrações múltiplas.
A espuma é a dispersão de um gás num meio líquido ou sólido. Pense na ação do fermento em alimentos, como bolos e pães: há o desprendimento de gases dentro da massa, fazendo com que ela se expanda. Na verdade, essa é a ação da espuma com efeitos práticos em meios sólidos.
E por que, em raras vezes, a espuma tem outra cor?
A cor depende primeiramente da luz: se a espuma é iluminada pelo Sol, veremos a cor branca. Já em uma sala escura e sob uma lâmpada vermelha, ela vai parecer avermelhada.