Como radar cardíaco consegue prever a morte quatro dias antes

Através de roupas, lençóis e até colchões, o sensor desenvolvido por Kölpin pode capturar dados cardíacos e respiratórios e transmiti-los ao equipamento de monitoramento.

“Nossos sensores emitem ondas eletromagnéticas, que são refletidas pelo corpo. Na prática, funciona assim: o sangue bombeado pelo coração viaja pelos vasos sanguíneos na forma de uma onda de pulso, que se manifesta na superfície do corpo na forma de uma vibração. Isso pode ser medido por meio de sensores, para determinar vários aspectos médicos do sistema cardiovascular”, explicou o professor.

Medição de alta precisão

A pequena e discreta caixa fica pendurada debaixo da cama. Quando o sangue é bombeado pelas veias, a superfície da pele se eleva minimamente – o suficiente para que também possamos medir os batimentos cardíacos com um simples dedo no pulso.

Essa elevação mínima da superfície da pele pode ser detectada à distância pelo novo dispositivo. Os sensores são tão precisos que podem calcular com exatidão a frequência cardíaca, o esforço cardíaco e a velocidade da onda de pulso – algo que pode então ser usado para detectar um endurecimento das artérias e, portanto, o risco de ataque cardíaco.

Se o coração porventura parar de bater regularmente ou se houver distúrbios no ritmo, o novo dispositivo irá soar um alarme. Com isso, eventuais medidas de salvamento podem ser iniciadas muito mais cedo.


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