CEO da Intel diz que China ficará 10 anos para trás devido às sanções dos EUA

Intel AI Everywhere/Pat GelsingerIntel AI Everywhere/Pat Gelsinger
Créditos: Reprodução

O CEO da Intel, Pat Gelsinger, afirmou durante o World Economic Forum na Suíça que a China permanecerá dez anos para trás devido às sanções promovidas pelo governo dos Estados Unidos.

De acordo com o próprio Gelsinger, a China não deve parar de inovar, mas enfrentará dificuldades pela natureza de interconectividade da indústria de semicondutores. Ele afirma que, para produzir chips, é necessário partes, suprimento e conhecimento de corporações de todo o planeta.

A liderança da Intel se refere às máquinas de litografia da Alemanha, químicos do Japão e de máscaras específicas feitas por empresas como a dele – todas inacessíveis para o mercado chinês. Segundo o profissional, mesmo que a indústria do país encontre uma forma de burlar este sistema, não poderá fazer nada sem os demais “ingredientes”.

Em resposta ao fundador do World Economic Forum, Klaus Schwab, Pat Gelsinger também afirma que a China está presa entre os 10 nm e 7 nm – enquanto a corporação e suas rivais continuam na corrida para os 2 nm e além. Em termos comparativos, a TSMC produzia os 7 nm como inovação em 2018, ao lado da Samsung.

Para o CEO da Intel, a estratégia dos Estados Unidos está funcionando e o mercado chinês deve encarar muitas dificuldades para continuar produzindo chips e semicondutores. Uma das últimas sanções inclusive visava a tecnologia das inteligências artificiais, banindo o envio de GPUs NVIDIA GeForce RTX 4090 para a China.

Pat Gelsinger confiante no A18 da IntelPat Gelsinger confiante no A18 da Intel
Intel/Divulgação

A Intel tem de observar o quadro geral

Ainda que o CEO da Intel tenha um conhecimento profundo de mercado e contatos que lhe garantam estas informações, não está sendo visto o grande avanço chinês em relação às tecnologias citadas acima e que eles não parecem tão distantes quanto o declarado.

A China já está descobrindo como dar a volta nas sanções impostas pelos Estados Unidos, como por exemplo o SoC 5 nm ARM que a Huawei anunciou para notebooks. Isto não seria possível, conforme a própria Intel e os EUA acreditavam. Porém, está em produção e pegou muitos profissionais da área de surpresa.

Deve ser questão de tempo para eles descobrirem os métodos para a fabricação de chips 3 nm, enquanto o governo chinês investe bilhões em sua própria indústria tecnológica para promover um crescimento ainda maior.

Fonte: ExtremeTech

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