Apple pode ter vendido 180 mil Vision Pro em pré-lançamento

As encomendas do novo Vision Pro da Apple, óculos de realidade mista, começaram no último fim de semana e, de acordo com cálculos do Min-Chi Kuo, da Medium, pode ter reforçado que o produto é ainda mais de nicho do que se pensava. Segundo dados do analista, estima-se que a marca da maçã tenha vendido de 160 a 180 mil óculos entre sexta-feira (19) e domingo (21), algo melhor que o esperado, mas bem lento considerando o marketing do produto. 

O que você precisa saber: 



  • A pré-venda do Vision Pro, na qual clientes poderiam já encomendar o produto, foi liberada neste fim de semana; 
  • Inicialmente, Kuo, analista especializado na Apple, previu um lançamento em torno de 60 a 80 mil para 2 de fevereiro (data oficial da chegada do Vision Pro no mercado dos EUA); 
  • Embora o novo cálculo, baseado no estoque atual e tempo de envio, tenha ultrapassado as previsões iniciais, os prazos de entrega permanecem inalterados após dois dias da compra; 
  • Para o especialista, isso pode indicar uma rápida queda na demanda depois que os usuários mais assíduos fizeram a encomenda, confirmando o quanto o produto está destinado a um pequeno grupo de clientes, e não ao consumidor médio; 
  • Kuo explicou que o preço exorbitante e a falta de alguns aplicativos convencionais, como YouTube, Spotify ou Netflix, também são prova disso. 

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Em suma, de acordo com Engadget, mesmo com o Vision Pro esgotando na pré-venda, o relatório reflete que a Apple terá certo trabalho para angariar e sustentar a demanda pelo headset antes de seu lançamento global, que, segundo rumores, ocorrerá em algum momento antes da WWDC deste ano — provavelmente em junho.   

Custando a partir de US$ 3.499 na versão com 256 GB (mais de R$ 17 mil em conversão direta e sem taxas), o Vision Pro estará disponível nas lojas físicas da Apple nos EUA a partir de 2 de fevereiro — as entregas para quem encomendou este fim de semana também devem ser iniciadas na mesma data. 

De acordo com um relatório anterior de Mark Gurman, da Bloomberg, a empresa deve em breve lançar uma versão mais barata do fone, algo em torno de US$ 1.500 a US$ 2.500. Estratégia pode alavancar as vendas, mas ainda assim não muito, acredita Kuo. 

Não há previsão de vendas no Brasil, contudo, usuários podem optar pelo redirecionamento da compra. Assim, uma empresa terceirizada com endereço nos EUA adquire o produto e envia para cá (lembrando que isso não isenta o produto de pagar impostos). 


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