A TSMC continua com problemas para iniciar a construção de sua fábrica no Arizona, com um impedimento dando dor de cabeça para a gigante dos semicondutores. Com o novo atraso, sua conclusão poderá ser apenas em 2027 – nas previsões mais positivas da própria empresa. Antes o plano era concluir as obras em 2025.
Como já foi debatido antes, eles encontraram barreiras no apoio do governo dos Estados Unidos e também na contratação de força de trabalho – já que o anúncio do envio de 500 funcionários de Taiwan não teve uma resposta nada positiva dos sindicatos locais e gerou diversos protestos durante 2023.
O presidente da TSMC, Mark Liu, se reuniu com analistas para revelar o status da “Fase 2 da Fab 21” e afirmou que o seu desenvolvimento da construção depende dos subsídios dos EUA e de mais recursos que se mostraram necessários durante o processo.
Liu afirma que ainda há alguns acertos a serem realizados. “O tipo de tecnologia que ela trabalhará ainda está sob debate. Eu penso que tem relação com a quantidade de incentivo que o governo dos Estados Unidos pretende fornecer para a construção da fábrica”.
Ele também fala sobre o atraso e que a conclusão ainda está distante. “Sim, terá um novo adiamento. Ao menos, nos planos atuais, 2027 ou 2028 serão os prazos estabelecidos”.
A visão da TSMC para o mercado internacional
Concluindo a discussão sobre a nova fábrica da TSMC, Mark Liu afirma que ainda estão analisando algumas questões. “Para ser honesto, na maior parte das fábricas no exterior, o que realmente será produzido e que tecnologia trará na verdade é uma decisão tomada com a demanda dos consumidores daquele território em determinado momento”.
O presidente também revela que isso ainda terá novos desdobramentos no futuro. “Então, nada é definitivo, mas nós estamos tentando otimizar o valor das nossas fábricas no exterior”.
Com o anúncio, a TSMC poderá adiar em dois ou até três anos a conclusão da Fab 21 dentro do Arizona. Ainda que não tenham determinado de forma conclusiva, resta aguardar também a resposta de empresas como a Apple – que contavam com o corte de gastos sob a proposta de trabalharem diretamente com uma produção de chips nos EUA.
Fonte: WCCFTECH
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