Empresas da China se recusam a usar as novas GPUs da NVIDIA para IAs

Após restrições em chips, China restringe acesso a materiais como gálio e germânioApós restrições em chips, China restringe acesso a materiais como gálio e germânio
Créditos: PIxabay

Uma reportagem do The Wall Street Journal revela que diversas empresas da China estão se recusando a adquirir as novas GPUs da NVIDIA para inteligência artificial, já que a fabricante está adotando uma versão de “corte” para o território – de acordo com as sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos.

A página afirma que a Tencent e a Alibaba são as duas maiores que já revelaram que não seguirão com novas aquisições, com uma “queda significante” no volume de pedidos pelo ano de 2024. Vale notar que, enquanto a NVIDIA oferece versões inferiores para o mercado chinês, corporações como a Huawei estão começando a alcançar sua tecnologia.

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Divulgação/Tencent

A GPU NVIDIA H20 AI, por exemplo, é uma opção considerada “inviável” para as gigantes da indústria tech da China – tanto pela sua performance reduzida em comparação às demais placas que eles já tiveram anteriormente quanto pelo mercado ver opções mais lucrativas dentro do próprio território.

Como citamos acima, a Huawei está produzindo chips de inteligência artificial e já recebeu pedidos para 5.000 unidades da GPU Ascend 910B AI – o que não é um volume grande de vendas, mas que pode entrar nos radares dos demais e trazer ainda mais clientes conforme apresentar vantagens dentro de suas operações.

O texto também aponta que corporações como a Intel e AMD também sofrerão com as mesmas sanções e terão de enviar GPUs “corte” para o país caso queiram vender de acordo com as restrições americanas. A situação pode se tornar uma grande preocupação para a NVIDIA e para as duas, já que grande parte de seus lucros vem de lá.

NVIDIANVIDIA
NVIDIA/Reprodução

Opções viáveis na China

Além de terem acesso às tecnologias sem restrições, as grandes corporações da China também estão se preparando para o pior. Em cenário hipotético, em que as sanções se tornem ainda mais restritivas, todas terão de apelar ao mercado interno para continuar competindo na indústria. Logo, apostar na Huawei e nas outras pode ser uma boa ideia.

Com a Ascend 910B AI da fabricante e com empresas como a HLMC recebendo investimentos para produzir chips abaixo dos 10 nm, a tendência é um crescimento maior e de uma independência tanto da TSMC em Taiwan quanto das principais corporações dos EUA – como a própria NVIDIA, Intel e AMD.

Está prevista a construção de 18 fábricas novas de semicondutores na China durante o ano de 2024, o que deve impulsionar ainda mais a sua posição dentro da disputa tecnológica.

Fonte: WCCFTECH

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