“Uma delegação de espiões. Não eram observadores internacionais. Andavam pelo país, livremente, espiando a vida social, econômica e política do país”, afirmou o chefe de governo, durante um pronunciamento na emissora local de televisão “VTV”.
Maduro classificou como “inimigos” os observadores eleitorais da União Europeia e garantiu que eles entregaram um relatório “cheio de improvisos e mal redigido”.
“Não encontraram nenhum elemento para criticar o sistema eleitoral. Buscaram e tentaram manchar o processo eleitoral impecável e democrático da Venezuela, e não conseguiram”, afirmou o presidente.
Maduro ainda foi além e garantiu que os pleitos municipais e estaduais, ocorridos no último domingo, foram “transparentes, confiáveis, justos, seguros e livre”, e destacou que o “chavismo arrasou com o voto popular”, o que mostra “o poder do movimento bolivariano revolucionário.
O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), do qual o presidente faz parte, conseguiu vencer as eleições em 90% dos estados e em 63% das prefeituras, mas Maduro também lembrou das derrotas, sem desmerecer os adversários.
“Também é preciso dizer que as oposições ocuparam seu espaço. Conseguiram um bom número de governos estaduais e de prefeituras. Acredito que a oposição foi bem e isso, para mim, é bom. Para nós, é bom”, afirmou. EFE
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