Não gostei da câmera de selfie no começo, mas melhorou. Nos primeiros usos do iPhone 15, o resultado das selfies após o processamento da imagem no celular (que usa todo um sistema de fotografia computacional) me frustrou. O rosto ficava com um aspecto ruim, evidenciando manchas, poros, linhas de expressão — com ou sem maquiagem).
Uma saída que encontrei foi ativar o efeito de iluminação “Vívido” antes de tirar a selfie (o iPhone conta com seis opções). Testei com amigas com diferentes tons de pele, e elas concordaram que o resultado ficou melhor do que sem o recurso ativado. Ao atualizar a versão do sistema operacional (o iOS 17), notei uma ligeira melhora nas selfies, mas ainda prefiro fazê-las dessa forma, dependendo da luz ambiente.
Por fora, pouca coisa mudou. Tirando as novas cores, como este rosa, o iPhone 15 se parece com as últimas gerações do celular da Apple. Para os entusiastas de inovação em design, talvez faça mais sentido apostar em modelos dobráveis. A empresa ainda não tem o dela, mas Samsung e Motorola seguem fortes tentando consolidar esse mercado de telefones com telas diferentes.
Para quem ele vale a pena?
Como destaquei no começo deste review, quem tem um iPhone antigo não deve se arrepender da compra de um iPhone 15.
Agora, se você tem o iPhone 14 ou até o iPhone 14 Pro, eu diria para esperar um pouco mais para atualizar — seja pelo lançamento da linha 16, que deve ter maiores novidades, ou por uma promoção ainda melhor. Esses ainda são smartphones com uma vida útil de pelo menos quatro anos, dependendo do seu uso.