Spot, o cão-robô da Boston Dynamics, tem mostrado constantemente o quanto é capaz das mais diferentes façanhas – inclusive, como artista plástico. Ele vem sendo usado para funções mais pontuais, como para vigilância e segurança, mas parece que pode ir bem além.
Agnieszka Pilat, que trabalha na intersecção entre robótica, inteligência artificial e artes plásticas, identificou em Spot um grande potencial. Ela é especializada em criações tecnológicas que exploram a relação entre humanos e máquinas.
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Com o tempo, Pilat começou a estudar como transformar o cão-robô em um artista. Então, juntamente com dois engenheiros, ela desenvolveu um sistema que permite que Spot interprete e pinte mensagens em código hexadecimal. Dê uma olhada em alguns resultados:
Um cão-robô “dominando” os pincéis
Cada um dos 16 símbolos hexadecimais na codificação foi atribuído a um caráter único que Spot representa de maneira diferente cada vez que pinta. E o cão-robô conseguiu mostrar domínio na hora de manusear um bastão de óleo, que têm a estrutura semelhante à de um grande giz de cera.
As obras do artista robótico não são muito refinadas, transmitindo um ar mais experimental. Muito por causa das limitações mecânicas de Spot.
De qualquer forma, a qualidade dos trabalhos artísticos do cão-robô não é a preocupação principal. A intenção é explorar como esses tipos de desenvolvimentos robóticos podem contribuir para a arte.
Atualmente, Pilat está com três unidades do Spot (Basia Spot, Omuzana Spot e Bunny Spot) na National Gallery Of Victoria’s Triennial, em Melbourne, na Austrália. Na exposição, que termina em abril, são esperadas 36 obras dos cães, capazes de fornecer aos visitantes uma mensagem especial.