Existem várias espécies de animais que podem viver muito mais do que um ser humano, como jabutis e cágados, que são répteis capazes de alcançar idades impressionantes. No entanto, o título de animal mais velho do mundo pertence a outro tipo de criatura.
Essa espécie já presenciou eventos históricos memoráveis, como a Revolução Francesa, a Segunda Guerra Mundial e a queda das Torres Gêmeas.
Podendo viver mais de 400 anos, o tubarão-da-Groenlândia é o campeão absoluto quando se fala em longevidade.
Apesar de seu nome, ele não é encontrado apenas na Groenlândia, mas já foi avistado também nas águas quentes a oeste da área do Caribe.
A seguir, conheceremos tudo sobre essa forma de vida tão longeva e impressionante.
Tubarão-borel: um ancião dos oceanos
Tubarão-da-Groenlândia nadando no oceano – Imagem: YouTube/Reprodução
Muitas pessoas ainda não sabem, mas os tubarões são, na verdade, uma espécie de peixes.
A única diferença que eles têm em relação aos seus pares mais pacíficos é a dieta carnívora e o esqueleto composto por cartilagens, que lembra o formato de uma lixa.
Na verdade, segundo os biólogos, a morfologia destes animais não mudou desde a pré-história, de modo que tais predadores não precisaram de grandes adaptações para continuarem vivos e no topo da cadeia alimentar nas águas.
O tubarão-boreal é conhecido por viver em águas bastante frias e profundas. Por isso, seu avistamento é extremamente raro e há poucos registros atualmente.
Essa é uma das razões pelas quais essa espécie é pouco estudada em comparação com outras mais populares, como o tubarão-branco, por exemplo.
Graças à sua longevidade, tamanho e peso elevado, ele é conhecido por ser um peixe muito lento. Essa característica reflete-se até em seu nome científico, Somniosus microcephalus, que significa “sonolento de cabeça pequena”.
De acordo com a BBC News, a idade desses animais só pode ser medida pelos cientistas por meio de testes de radiocarbono.
Durante as pesquisas, especialistas estimaram que uma fêmea possuía cerca de impressionantes 518 anos!
Apesar de serem carnívoros, esses peixes não representam perigo para os humanos, preferindo alimentar-se de animais já mortos.
