Em meio a uma onda de cancelamentos do Carnaval em cidades de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) diz ao Painel que hoje é incoerente decidir que não haverá festejos devido à Covid-19.
O prefeito de São Paulo afirma que vai esperar chegar mais perto da data para tomar a decisão, ouvindo a pasta da Saúde.
“[Anunciar agora o cancelamento] pode ser por outros motivos, porque quer fazer bonito para alguém, porque não escuta área técnica, para criar um fato. Tecnicamente, hoje é incoerente dizer que não vai ter. Ou dizer que vai ter com certeza”, diz.
“Tenho visto muitos prefeitos falarem que vai ter, que não vai ter, baseados em algo que não existe. Não tem estudo, não tem nada. Vai ser no final de fevereiro, começo de março. A gente está para liberar o uso de máscaras no estado, número de óbitos caindo, número de vacinados subindo, a gente tem muita probabilidade de, ao chegar em fevereiro, estar em uma situação muito mais confortável e segura”, completa o prefeito.
“Se não tiver uma situação mais confortável e segura, por que eu vou agora fazer isso [cancelar]? Só para agradar as pessoas e fazer lide [render notícia]?”, pergunta Nunes.
O prefeito diz que se o Carnaval puder ser feito com segurança, não deixará de promovê-lo, pois gera emprego e renda, além da diversão às pessoas após anos enfrentando a pandemia.
Até o momento, ao menos 58 cidades paulistas já anunciaram o cancelamento dos festejos, entre elas São Luiz do Paraitinga, Franca e Ubatuba.
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