O Governo Federal anunciou o lançamento de um novo aplicativo chamado “Celular Seguro“. Trata-se de uma ferramenta destinada a combater/desincentivar o roubo de smartphones no Brasil.
Este aplicativo, desenvolvido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), estará disponível para Android, iOS e computadores a partir desta terça-feira, com o objetivo de tornar os celulares roubados inutilizáveis, protegendo assim dados pessoais e contas bancárias dos usuários.
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O que é o aplicativo Celular Seguro?
O “Celular Seguro” é um aplicativo que tem como foco diminuir a quantidade de roubos de smartphones no Brasil e, consequentemente, melhorar a segurança dos usuários. Desenvolvido pela Anatel, o aplicativo permite, com um único clique, que a vítima de roubo informe simultaneamente a Anatel, bancos, operadoras de telefonia e outros aplicativos sobre o incidente.
A intenção é inutilizar o aparelho para os criminosos e proteger informações vitais do usuário. Com o celular inutilizado, o bandido não conseguirá revender, ainda que possa extrair as peças e vendê-las separadamente.
Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, destacou em em seu perfil no Twitter/X a eficácia do aplicativo, enfatizando a agilidade e a abrangência do aviso enviado em caso de roubo.
Além disso, o aplicativo possibilitará o cadastro de “pessoas de confiança” que poderão realizar o bloqueio do smartphone em caso de roubo ou furto. Essa funcionalidade reforça a importância de agir com rapidez nesse tipo de caso, aumentando a proteção dos usuários e seus dados.
Como vai funcionar o Celular Seguro?
Logo após ser roubado ou furtado, o usuário precisará acionar um de seus contatos de confiança que, por sua vez, vão abrir o aplicativo Celular Seguro e imediatamente realizar o bloqueio da linha telefônica, dos dados bancários e outros aplicativos instalados no smartphone.
No entanto, é importante ressaltar que o aplicativo não substitui a necessidade de registrar um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil ou de comunicar o incidente a bancos e operadoras, sendo essas etapas ainda obrigatórias.
Inicialmente, o foco do aplicativo será apenas no bloqueio do smartphone, mas há planos para a expansão de suas funcionalidades. Nas próximas semanas, espera-se a inclusão de recursos como a suspensão de linhas telefônicas e SMS, ampliando ainda mais a proteção aos usuários. Além disso, informações como geolocalização, marca, modelo e IMEI do aparelho serão utilizadas para assegurar a eficácia do serviço.
Quais empresas já aderiram ao Celular Seguro?
Diversas instituições e órgãos governamentais já confirmaram sua adesão ao sistema “Celular Seguro”.
Entre eles, estão grandes bancos como Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Inter, Sicredi e Sicoob. O projeto também conta com o apoio da Anatel, Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e ABR Telecom, responsável pelas operações de portabilidade de números no país. Esse amplo apoio reflete a relevância e a necessidade de uma solução eficaz para o problema crescente de roubo de celulares.
O desenvolvimento e a implementação do aplicativo foram processos colaborativos, envolvendo discussões e reuniões com diversas entidades e agências regulatórias. Essa colaboração foi crucial para garantir a viabilidade do projeto e definir os aspectos específicos da função de bloqueio.
O secretário Ricardo Cappelli destacou que o lançamento do “Celular Seguro” era uma prioridade do ministro Flávio Dino e que, no futuro, mais empresas poderão ser integradas ao sistema oficial.
O que você achou dessa medida do governo?
Fonte: Ricardo Cappelli (via X)