cientistas criam teoria curiosa sobre como seria cair no planeta gasoso

Cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA) estão embarcando em uma jornada pioneira para desvendar os segredos atmosféricos do gigante gasoso Urano.

Recorrendo a experimentos inovadores, a equipe busca replicar as composições atmosféricas únicas do planeta, lançando luz sobre o que permaneceu envolto em mistério por muito tempo.

Utilizando tubos de choque europeus e instalações de plasma adaptadas, os pesquisadores simularam uma descida profunda ao planeta, atingindo incríveis velocidades de 19 km/s.

Os testes ocorreram nos renomados túneis hipersônicos de plasma T6 Stalker, na Universidade de Oxford, no Reino Unido, e nos túneis de vento de plasma do Grupo de Diagnóstico de Fluxo de Alta Entalpia da Universidade de Stuttgart, na Alemanha.

Imagem do experimento pioneiro no mundo – Imagem: ESA/Reprodução

O objetivo primordial deste experimento é simular o voo de sondas atmosféricas, uma vez que nenhum ser humano ou espaçonave explorou de forma direta os gigantes gasosos Urano e Netuno.

Urano e Netuno, distinguidos por seus oceanos líquidos e coloração azul devido à presença de metano em suas atmosferas, continuam sendo alvos fascinantes para a exploração espacial.

A NASA e a ESA, considerando missões futuras, ponderam sobre a viabilidade de sondas atmosféricas, semelhantes àquelas utilizadas na missão Galileo da NASA a Júpiter.

Louis Walpot, engenheiro aerodinâmico da ESA, destaca os desafios únicos enfrentados por essas missões, enfatizando a necessidade de sistemas de proteção térmica robustos para resistir às condições extremas desses planetas distantes.

Este projeto, resultado de uma colaboração entre o Reino Unido, a Alemanha e a ESA, recebe apoio do Programa de Tecnologia de Suporte Geral da Agência.

À medida que os cientistas se preparam para estender as simulações em túneis de vento, ficamos mais próximos de decifrar os enigmas que envolvem o misterioso Urano e, quem sabe, desbravar os segredos do nosso Sistema Solar.

Esse avanço científico promete revelar detalhes nunca antes conhecidos sobre a atmosfera peculiar de Urano e, potencialmente, abrir caminho para futuras missões espaciais exploratórias.


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