Novas pesquisas feitas por cientistas deram fortes indícios que, mesmo antes do meteoro que supostamente aniquilou os dinossauros, há 66 milhões de anos, atingir a Terra, o planeta sofria com toxinas que poderiam acabar com toda a vida existente.
O estudo, publicado no periódico Science Advances, mostrou que naquela época a qualidade do ar era péssima, o que era agravado por um ápice de atividade vulcânica, combinação que gerava temperaturas extremamente baixas.
• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo Telegram
• Assine a newsletter R7 em Ponto
Os pesquisadores analisaram os níveis de enxofre nas rochas das chamadas “Armadilhas Deccan” — que já foi uma das maiores formações vulcânicas do mundo, na Índia — e viram que os altos níveis detectados teriam causado condições extremamente desagradáveis.
“O vulcanismo das Armadilhas Deccan preparou o cenário para uma crise biótica global, deteriorando repetidamente as condições ambientais ao forçar invernos vulcânicos curtos e recorrentes”, disse a geocientista da Universidade de Oslo, Sara Callegaro, em um comunicado oficial.
De acordo com a professora, os altos níveis de enxofre teriam tornado quase impossível à sobrevivência da maioria das formas de vida.
Ela afirma que as condições climáticas eram certamente instáveis, com repetidos invernos vulcânicos que poderiam ter durado décadas, e que essa instabilidade teria dificultado a vida de todas as plantas e animais e preparado o cenário para o evento de extinção dos dinossauros.
Essas informações colocam mais lenha no debate entre os cientistas que divergem nas opiniões de como os répteis gigantes que dominaram a Terra por milhões de anos foram extintos.
Seca assustadora revela pegadas de dinossauros de mais de 110 milhões de anos atrás