A aposta para dois terços das empresas é que a produtividade aumente nos próximos cinco anos. Isso deve ocorrer quando os robôs inteligentes estiverem em uso por todos os profissionais.
É por isso que quatro a cada cinco empresas dizem priorizar a contratação de talentos de IA. Além das dificuldades para achar e absorver esse profissional, a maioria (84%) dos empregadores relata não saber como implementar uma formação adequada para seus funcionários sobre essa tecnologia.
Devido a essa dificuldade, empregadores estão dispostos a pagar quase 50% a mais no Brasil para recrutar profissionais com essas habilidades.
Um estudo semelhante realizado nos EUA mostrou tendência semelhante. Detectou ainda que essa predisposição se estende para diferentes setores. O bônus salarial é maior na área de marketing e vendas (43%), mas está presente nos setores de finanças (42%), operações de negócios (41%), legal, regulatório e compliance (37%) e no de recursos humanos (35%).
Diante do desafio, a AWS fixou um compromisso para levar a profissionais treinamento que os permitam lidar com requisitos da computação em nuvem e inteligência artificial. Até agora, 29 milhões de pessoas em todo mundo já passaram por esses programas de aprendizado. O objetivo é que mais 21 milhões sejam treinados até 2025.
A criação da área liderada por Piña é um dos pilares dessa iniciativa. A equipe dela desenvolve e pensa em maneiras de ampliar essas ações.