Governo dos EUA está preocupado com acesso da China ao Condor Galaxy

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Créditos: Cerebras

O embate entre os Estados Unidos e China por tecnologia continua, com o governo dos EUA investigando as conexões entre o país e a fabricante G42 – que está construindo os supercomputadores Condor Galaxy, baseados nos sistemas Cerebras CS-2 para inteligências artificiais e contando com 54 milhões de núcleos.

A preocupação surgiu com a ligação da empresa dos Emirados Árabes Unidos com diversas corporações de tecnologia chinesas consideradas como “ameaça à segurança” (como a própria Huawei) – através de conexões comerciais do Sheikh Tahnoon bin Zayed.

Ainda que um dos supercomputadores Condor Galaxy esteja localizado nos EUA (em Santa Clara, Califórnia), o governo acionou a CIA para investigar onde serão instalados os demais e quem auxiliarão.

O CG-1, que está nos Estados Unidos, tem 4 exaFLOPS de performance FP16 em LLMs e 600 bilhões de parâmetros – com possibilidade de expansão para 100 trilhões de parâmetros.

O CG-2 e o CG-3 ainda seguem sem um destino, enquanto a G42 planeja lançar mais seis Condor Galaxy usando o sistema Cerebras com 4 exaFLOPS ao redor do planeta.

O temor é que estas máquinas, localizadas fisicamente fora do território americano, possam oferecer suporte a treinamento de LLMs para as IAs chinesas.

Considerando que os Emirados Árabes Unidos está fortalecendo seus laços com a China e Rússia, o uso político da G42 pode se tornar uma possível ameaça aos Estados Unidos neste confronto contra o governo chinês.

Divulgação

A G42 e os EUA estão em posição delicada

A corporação G42, sob as asas do diretor-executivo Peng Xiao, realizou diversas parcerias ao longo dos últimos anos – o que inclui até um acordo com a farmacêutica AstraZeneca. A CIA aponta que, entre estas, também foram fechados contratos com a Huawei e mostra que há risco de exposição de tecnologias dos EUA e dados gerais.

O governo dos Estados Unidos está sugerindo à liderança da G42 que “se afaste” de suas conexões com a China e também há a análise de levantarem sanções para impedir o acesso chinês aos supercomputadores.

Após restrições em chips, China restringe acesso a materiais como gálio e germânioApós restrições em chips, China restringe acesso a materiais como gálio e germânio
Divulgação/Tom/Pixabay

Até o momento que este texto foi escrito, a G42 afirma que valoriza suas parcerias globais e cita como exemplo a Microsoft e o trabalho com Cerebras.

Eles também afirmam que tem comprometimento com as regulações americanas e estão abertos a discussões com agências dos EUA para alinhar seus acordos com os valores em um desenvolvimento responsável de IAs.

Fonte: Tom’s Hardware

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