Diferentemente desses robôs, o Amazon Q não possui um modelo fundacional de inteligência artificial específico – esses são os algoritmos treinados com uma grande quantidade de dados e capazes de executar diferentes tarefas a ponto de poderem ser adaptados para outras atividades.
O novo chatbot da Amazon é uma colcha de retalhos dessas tecnologias, todas disponibilizadas na plataforma Bedrock, que interliga Titan (Amazon), Claude (Anthropic) e Llama 2 (Meta) e outros.
Por trás da cortina
“O Amazon Q foi criado para ser seguro, não alucinar e dar respostas confiáveis, porque, quando eu falo de corporações, só posso fornecer informações fidedignas”, explica Alex Coqueiro, diretor de tecnologia da AWS para América Latina, Canadá e Caribe.
Na verdade, a Bedrock já permite que esses vários modelos sejam combinados sem passar pela fricção de saber como a mágica funciona. Basta escrever comandos. Mas o Amazon Q vai um pouco mais adiante.
Formalmente, uma inteligência artificial generativa depende de três aspectos. Primeiro, a infraestrutura física, ou seja, os chips robustos capazes de fazer cálculos complexos, como os fabricados pela Nvidia. Na camada intermediária, estão os modelos fundacionais. E, na superfície de contato com o usuário, a aplicação — é caso do Amazon Q.