A empresa de tecnologia automotiva Valeo está processando a NVIDIA por ter se favorecido de dados que foram roubados deles por um ex-funcionário. A fabricante não se manifestou publicamente sobre as acusações que estão sendo movidas contra ela.
O caso é bem simples e aponta que o ex-funcionário da Valeo, Mohammad Moniruzzaman, baixou diversos documentos, apresentações e até o código-fonte de alguns dos seus projetos para levar ao seu novo emprego – na NVIDIA.
A farsa foi descoberta com uma parceria entre as duas empresas em 2022, com funcionários de ambas participando de uma reunião via Microsoft Teams e seus antigos companheiros notaram que a tela de Moniruzzaman constava vários arquivos que seriam originais da Valeo.
O processo aponta o principal erro do ex-funcionário. “Em 8 de março de 2022, uma destas reuniões via videoconferência foi realizada e o Sr.Moniruzzaman, agora funcionário da NVIDIA, estava presente e compartilhou sua tela. Quando minimizou a apresentação em PowerPoint, foi revelado literalmente o código-fonte da Valeo aberto em seu computador”.
Os demais presentes foram velozes para garantir o flagrante. “De tão visível que estava o roubo do Sr.Moniruzzaman, o arquivo estava nomeado para uma pasta chamada ‘ValeoDocs’. Os participantes da Valeo reconheceram imediatamente o código e capturaram a tela antes que o Sr.Moniruzzaman percebesse seu erro. A esta altura, já era tarde demais para cobrir seus rastros”.
A NVIDIA precisa responder na Justiça
A polícia da Alemanha foi até a residência do ex-funcionário, encontrando documentos e hardwares da Valeo em seu escritório. Um software da ex-empregadora estava instalado no notebook da NVIDIA e Moniruzzaman acabou confessando o crime e recebendo uma multa de 14 mil euros.
Em seu interrogatório, ele também afirmou que os dados estavam apenas em seu PC e não foram compartilhados com outros funcionários da fabricante.
Agora, a Valeo está reclamando de danos e ressarcimento por parte da empresa de Jensen Huang, com a intenção de impedir que estas informações sejam usadas ou compartilhadas. Um representante jurídico da NVIDIA afirma que eles “não têm interesse no código ou nos segredos comerciais, tomando ações práticas para proteger os direitos da vítima”.
A data para discutirem este caso no tribunal ainda não foi oficialmente marcada.
Fonte: The Verge
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