Itália tem mais de 10 mil novos casos pelo 4º dia seguido

ROMA, 20 NOV (ANSA) – A Itália registrou neste sábado (20) mais 11.555 casos e 49 mortes na pandemia de Covid-19, de acordo com boletim do Ministério da Saúde.   

Com isso, o total de contágios já diagnosticados no país subiu para 4.915.981, enquanto o de óbitos chegou a 133.131. Esse é o quarto dia seguido em que a Itália tem mais de 10 mil novos casos.   

A Itália também soma mais de 4,6 milhões de curados, com o acréscimo de 5.220 nas últimas 24 horas, e 143.401 casos ativos.   

Entre ontem e hoje, foram realizados 574.812 testes para detectar a Covid-19 no país, com índice de positividade de 2%, taxa estável em relação aos dados do dia anterior.   

Até o momento, 93.215.976 doses de vacinas anti-Covid foram aplicadas na Itália, sendo que 84,5% do público-alvo (pessoas a partir de 12 anos) já está totalmente imunizado contra a doença.   

Nos últimos dias, a Itália tem registrado alta nos contágios e óbitos e está vendo a curva epidemiológica subir, o que já fez as autoridades italianas discutirem a reintrodução de restrições. No entanto, existe um crescente movimento para que eventuais medidas mirem apenas as pessoas não vacinadas, tendo em vista que a taxa de mortalidade e de contaminação desse grupo é muito maior no país.   

“Provavelmente em dezembro haverá uma espécie de ‘super passe verde’, que significa não penalizar os não vacinados, mas recompensar os vacinados”, afirmou o ministro para Administração Pública da Itália, Renato Brunetta.   

Segundo Brunetta, o governo do premiê Mario Draghi está debatendo a possibilidade de “fortalecer o passe verde”, porque “não quer dramatizar”, mas sempre deixou claro que tem que estar pronto para responder à pandemia.   

“Quem tem a vacina ou está curado tem acesso a todo convívio social, cinema, bar, tempo livre, almoços, e por isso é um incentivo à vacinação. Quem não tem vacina mas só tem o passe verde ligado ao teste, sofre os constrangimentos”, acrescentou o ministro italiano.   

Para Carlo Messina, CEO do Intesa Sanpaolo, maior banco da Itália, “a prioridade hoje é sair da pandemia”. “Não há dúvida que se não travarmos as ondas progressivas de infecções não teremos oportunidade de fazer uma recuperação econômica, e isso criará condições de grande dificuldade para as famílias italianas, aumentará a pobreza e tornará mais problemático o caminho de cada um de nós e o futuro da Itália”, afirmou ele.   

(ANSA)

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